20/05/2012

Africa do sul sem avanços após a Copa do Mundo

   Depois de ler essa entrevista na Folha, fiquei seriamente preocupado, pois segundo Hlonela Lupuwana a África do Sul não colheu muitos frutos com o evento da Copa do Mundo.
   Segue a entrevista:


"A grande expectativa dos empresários brasileiros atualmente está centrada na Copa do Mundo de 2014, sediada no Brasil.
A experiência vivenciada em 2010 pela África do Sul, contudo, não foi das mais animadoras. Isso é o que afirma Hlonela Lupuwana, presidente da Seda (Agência para Desenvolvimento das Pequenas Empresas da África do Sul), entidade que tem atuação semelhante à do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) no Brasil.
A especialista participou ontem do último dia do "Seminário Internacional Sobre Pequenos Negócios", do Sebrae, e falou um pouco do seu país e das futuras parcerias com o Brasil para o desenvolvimento de micro e pequenas empresas.


Veja trechos da entrevista da sul-africana concedida com exclusividade para a Folha:

Qual a quantidade de micro e pequenas empresas na África do Sul?

De acordo com o último estudo feito em 2010, há aproximadamente 5,9 milhões de negócios desses portes.



Quais as dificuldades que essas empresas têm de superar?

Espaço de trabalho inadequado e mal localizado, dificuldades de acesso financeiro e de mercado, competição com grandes empresas, falta de habilidade empresarial e excesso de processos regulatórios.



O Brasil e a África do Sul são dois países com um grande potencial econômico. Na sua avaliação, como pequenas empresas podem seguir essa tendência?

Primeiro, o governo tem de descobrir o potencial das pequenas empresas, especialmente em termos de inovação e criação de empregos. Por fim, os empreendedores precisam entender que são parte de deliberações políticas e que devem ter a capacidade demandada pelo mercado.



Como está a economia da África do Sul?

A economia sul-africana está bastante devagar. Estamos vivenciando um crescimento de 3% ao ano. Um bom índice seria de 5%.



E o mercado de trabalho?

Está bem ruim. O atual índice de desemprego é de 25%. A única forma de vencer esse obstáculo é investindo nas indústrias e empresas.



A Copa do Mundo em 2010 não ajudou a desenvolver o país?

Não. É um evento bem fechado e protegido. Eles [Fifa] selecionam quais empresas vão participar e quais vão se beneficiar. Ninguém pôde chegar próximo ao local do evento e vender produtos, por exemplo. Tudo é muito restrito. O governo até melhorou a infraestrutura, as ruas e outras coisas desse tipo, fazendo com que a infraestrutura ganhasse destaque internacional. O resultado de tudo isso, contudo, é um ganho específico no setor de turismo, que foi o que mais cresceu com a Copa.



As empresas estrangeiras estão abrindo unidades na África do Sul?

Sim. A África do Sul é o portão empresarial do continente porque é a maior economia, tem boa infraestrutura e estabilidade política. Não temos guerras, por exemplo. Nesse contexto, chegam ao país companhias de todos os setores, como bancos e empresas de tecnologia.



Há muitas 'startups' na África do Sul?

Há empresas jovens de todos os segmentos, principalmente saindo das incubadoras. Entretanto, elas não trabalham com tecnologia com tanta força como as do Brasil, uma vez que esse não é o carro-chefe da África do Sul. "


Fonte: Folha

5 maneiras de pensar como um empreendedor

   Acabei de ver no Saia do lugar, 5 maneiras de pensar como um empreendedor e me identifiquei muito com essa forma de pensar:

"Não aceite tudo do modo que lhe dão.
O problema da maioria das pessoas é o fato delas não considerarem alternativas. Elas são tão treinadas a aceitarem regras, limitações e regulamentos que acabam transformando qualquer problema em um pesadelo. Empreendedores são aqueles que fazem do errado o certo."


   Quem quiser ver os demais pensamentos, acesse 5 maneiras de pensar como um empreendedor

10/04/2012

Empreendedorismo nas crianças

   Buenas caros leitores e leitoras deste modesto blog, como gosto de assuntos que rodeiam o EMPREENDEDORISMO, decidi falar um pouco sobre o empreendedorismo nas crianças.
   Sim!!!! Isso mesmo, empreendedorismo em crianças !!!!
   Até hoje escuto da minha mãe algo parecido com o que o personagem Lineu (Marco Nanini) quer para o Tuco (Lúcio Mauro Filho) no seriado A grande família, ou seja, passe num concurso e de preferência no Banco do Brasil. Porém do lado do meu pai, ele na maior parte de sua vida foi um autônomo, trabalhando por conta e correndo atrás do leão (sim, correndo atrás do leão, pq apenas matá-lo não era suficiente) onde sempre me falava: Filho, peça que o teu pai sempre tenha serviço, pois o resto a gente consegue.
   Por que estou falando isso? Ora, dentro da minha própria casa eu via situações opostas, um lado querendo a estabilidade, mesmo que seja com poucos $, mas desde que seja seguro. E de outra parte, sempre indo em busca do pão de cada dia, onde num dia ganhava-se muito e em outro nada.
   O que mais me atraia na questão do meu pai ser a vida inteira um autônomo é o fato de que nas crises que o nosso Brasil passou de 1985 para cá, ele sempre tinha uma saída, sempre arrumava algum trabalho para fazer, ou seja, com o conhecimento de rua, na faculdade da vida, ele nunca deixou faltar comida em casa, mesmo na crise do confisco da poupança, onde praticamente ninguém nesse país tinha $, ele não deixou de cumprir seu papel de chefe de família.
   E eu estando no meio de tudo aquilo, fui percebendo que o fato de ele nunca se acomodar em uma empresa, de estar sempre em busca de algo novo e não ter medo de correr risco em busca de seus objetivos, era na verdade o que eu queria ser, ou seja, dono do meu próprio nariz correndo o risco de não ter o que comer, mas com a possibilidade de faturar mais do que sendo um empregado.
   Desde criança fui educado a ser empreendedor (mesmo que não intencionalmente) e posso afirmar sem dúvida alguma, que isso faz muita diferença na hora de saber escolher o que fazer.
  Tenho a visão de que o empreendedorismo, a busca por oportunidade e a SAÍDA DO AQUÁRIO deve ser ensinada e estimulada nas crianças, é nesta época que o ser humano pode sonhar sem medo de ser infeliz, por isso pesquisei em alguns sites assuntos relacionados a isso e reuni algumas citações, segue logo abaixo:

1. NUNCA dê limites aos sonhos de suas crianças. Se há algo mais aterrorizante que existe na vida é proibir alguém de sonhar, pois este sonho bem trabalhado muito provavelmente se tornará uma realidade;

2. Evite ensinar empreendedorismo baseado em geração de renda, conhecimento e poder. Ao invés disso, oriente para que as crianças possam no futuro melhorar a condição de vida da coletividade;

3. Quebre paradigmas que podem vir fazer parte do universo da criança. O modelo mental é formado até os 7 anos de idade, portanto não é nada agradável crescer ouvindo que dinheiro não trás felicidade ou que ela (a criança) será incapaz de desenvolver algo na vida por algum motivo;

4. Desperte o sentido de iniciativa. Pessoas empreendedoras não esperam que algo aconteça, elas vão lá e fazem acontecer;

5. Deixe-as livres para criar, comecem a pensar em estratégias que possam levá-las à criatividade. No futuro elas enxergarão mais amplamente e farão a diferença no momento que encontrarem algo para colocar em prática;

6. Planejamento. Pessoas empreendedoras sempre agem com inicio, meio e fim através de metas. Quem não sabe aonde quer chegar, qualquer lugar serve;

7. Ensine valores e princípios morais baseados no caráter, integridade, fé e ética. Pessoas que crescem pensando no coletivo, se tornam líderes fantásticos;

8. E por último, pais e educadores, sejam congruentes com seus pensamentos e atitudes. Aquela velha história de que "faça o que eu mando e não o que eu faço" é conversa furada. A criança que olha um adulto fazer algo errado, ilícito vai guardar aquilo pra si e se não tiver parâmetros éticos vai repetir de uma maneira talvez muito pior.

Fonte: ADMINISTRADORES

Quatro dicas
1- Durante a fase de crescimento, deixe que seus filhos abusem da criatividade, sugerindo, por exemplo, que reinventem jogos ou brincadeiras. Isso é importante para despertar a confiança necessária para descobrir novas alternativas e maneiras de inovar no negócio.
2- Garanta em casa um ambiente seguro para se cometer erros. Com isso, a ousadia e a criatividade não serão bloqueadas pelo medo de falhar e de ser censurado.
3- Na adolescência, leve seu filho ao trabalho de vez em quando e deixe que ele opine sobre algum assunto da empresa. Isso é ótimo para que ele sinta que faz parte de algo. É importante levar seus comentários a sério e explicar porque uma ou outra ideia pode ou não ser adotada.
4- Não imponha nada. Prefira que ele se inspire pelo seu exemplo. E se esse não for o caso, permita que ele siga o caminho escolhido sem represálias. Do contrário, você estará contribuindo para criar um filho infeliz.

Fonte: IAMAR

   A revista PEGN, também fala sobre o empreendedorismo nas crianças, dando algumas dicas importantes:

 -Na adolescência, leve seu filho de vez em quando ao trabalho e convide-o a participar de algumas decisões, de forma que ele sinta que faz parte de algo, de um time. Leve suas observações a sério e posteriormente explique por que uma ou outra idéia não foi adotada. A garotada costuma dar boas sugestões na área de internet e informática, coisa que os paizões nem sempre dominam.

- Deixe-o usar e abusar da criatividade durante a fase de crescimento. Apóie a reinvenção de jogos e de brincadeiras. É reconhecendo-se capaz de descobrir novos pontos de vista que o jovem se sentirá seguro para inovar na empresa.

- Mostre que o ambiente em casa e no trabalho é de compreensão com eventuais erros. É preciso estimular um filho a dizer sempre a verdade, mesmo quando ele comete falhas, porque é desta forma que se consegue a solução para os problemas.

- Não imponha nada, já que a estratégia de forçar a barra pode resultar num filho infeliz.


   Eras isso, espero que eu tenha sido claro.

07/02/2012

Direito de errar

  Sempre me perguntei, nas empresas onde já trabalhei, por que a aversão ao erro (chegando ao ponto de descontar um determinado valor do funcionário que errou, mesmo que esse erro não tenha causado o prejuízo financeiro) se é com os erros que o ser humano aprende. Claro que errar no humano, mas insistir no mesmo erro sem aprender nada é burrice, mas podemos errar e aprender a fazer a coisa certa.
  Imagina quantos erros Silvio Santos cometeu em toda a sua carreira? E hoje ele é um dos maiores empreendedeores do Brasil...
  Errar deve ser parte integrante do processo de aprendizado, o problema (na minha opinião) é quando o erro para a ser comum e sem o objetivo de aprender, acaba sendo apenas um gerador de despesas e não um processo de aprendizado.
  Abaixo está um texto que li no site Empresa S/A:

Quando aos seis anos de idade me mudei com minha família da Bolívia, onde nasci, para Troy, nos Estados Unidos, logo tive que me acostumar com a casa, o idioma, a cultura e os amigos. Tudo novo. Além do fato de eu não ser loiro e de olhos azuis, como a maioria das pessoas locais, lá pelos 16 anos percebi que, conforme o tempo passava, minhas calças continuavam me servindo, não ficavam curtas como a de todos os outros garotos. Conclusão: eu seria um baixinho. Quando me dei conta disso, recordo que me senti desafiado a ser um sucesso. Já que não cresceria em altura, seria, então, um grande profissional.




Aquela determinação precoce pode soar engraçada agora. No entanto, também demonstra que podemos, a qualquer momento, encarar o desafio de mudar o rumo da nossa trajetória, para chegar aonde desejamos, desde que o medo de errar não nos impeça de ousar,



Hoje, quase meio século depois daquela, digamos, implacável constatação, lanço meu primeiro livro, “Erre Mais”, no qual dou 65 conselhos sobre liderança, relacionamento, demissão, autoimagem, empreendedorismo e aposentadoria, entre outros assuntos relacionados ao universo profissional. São 65 porque é a minha idade atual, com a qual me sinto bem e feliz, preparado para aprender e contribuir com o bem-estar e a evolução das pessoas.



Mas por que aconselhar as pessoas a errarem mais? Porque acredito que é praticamente impossível chegar ao sucesso sem passar por algum fracasso. E esse pensamento não se resume somente ao universo corporativo. Aprendi, ao longo do tempo, que é importante arriscar e se permitir errar; que não temos porque temer se lançar ao desconhecido, ainda que o medo nos ronde o tempo todo.



Executivos, como todos os seres humanos, não estão imunes aos erros, muitas vezes, fatais para o negócio. Mesmo os mais bem-preparados podem cometer deslizes históricos, como o todo-poderoso Thomas Watson, então presidente da IBM, que em 1943 filosofou que só haveria mercado para uns cinco (cinco mesmo) computadores em todo o mundo. Nem o gênio Bill Gates escapou da derrapagem: há três décadas previu que 640 KB de memória deveriam ser suficientes para qualquer pessoa.



Guardadas as proporções, o erro faz parte dos avanços, das descobertas e das invenções, e é parte fundamental na aprendizagem. O próprio Bill Gates, cujo vacilo citamos, defendeu certa vez que deveriam ser premiados os autores de determinados erros que levassem a empresa a refletir sobre seus processos e evitar tropeços maiores. Errar, segundo os cientistas, aumenta as chances de acertos no futuro.



Para ter sucesso, a empresa deve desenvolver a cultura da inovação e, para isso, precisa incentivar entre os gestores a ousadia, a criatividade, a autonomia na tomada de decisões e a capacidade de correr riscos. A maneira como enfrentará esses riscos e obstáculos é que determinará o sucesso ou o fracasso da empreitada.



Mais humildes que os executivos, os cientistas admitem que só chegam à certeza por meio de um interminável processo de tentativa e erro. A humanidade agradece.





Autor: Marcelo Mariaca, professor da Brazilian Business School

04/02/2012

Clientes ruins

  Sou um admirador da administração de empresas, micro, pequenos, médios e grandes negócios. Consequentemente gosto de aprender novas tecnicas de atendimento aos clientes, algumas até pratiquei quando me aventurei em alguns negócios, mas achei um texto que fala sobre atender bem o clientes que dão lucro, numa passagem consta o seguinte:   "Um dos maiores mitos do mundo dos negócios é o conceito de que a satisfação do cliente é a coisa mais importante a ser obtida por uma empresa. Esta concepção, aparentemente inquestionável, é, na verdade, falsa. Ninguém abre uma empresa pensando, em primeiro lugar, nos interesses dos clientes. Se alguém pensa em abrir uma loja ou uma fábrica, ou uma empresa de serviços, a primeira pergunta que se faz é: “O que EU posso ganhar nesse negócio?” Ninguém pergunta, antes de qualquer outra coisa, “o que é que OS CLIENTES vão ganhar com isso?” Portanto, vamos falar francamente. A satisfação do cliente NÃO ESTÁ em primeiro lugar. Não pode estar. Não deve. Não é inteligente."
  Fico me perguntando, porque os professores na faculdade não nos ensinam isso? Porque nos cursos e palestras não nos ensinam que nem todo cliente merece ter sua satisfação garantida?
  O texto de autoria de Enio Padilha - engenheiro, escritor e palestrante (http://www.eniopadilha.com.br/), fala de tipos de clientes dentre eles, o cliente vampiro, o cliente ruim, o cliente bom e o cliente VIP.
  Depois que você ler o texto, pense, quantos clientes vampiros já passaram pela tua mão? Quantas vezes você já disse a si mesmo(?): "Não vale a pena vender pra esse cliente, ele só dá prejuízo."








Fonte: TQS

Leitura de pensamentos

   Acabei de ler uma notícia que me chamou muito a atenção "Pesquisadores conseguem ler pensamentos usando computador", na verdade lembrei dos filmes de ficção científica que passavam na televisão nos idos anos 90...
   Segundo a notícia:
   "Pesquisadores conseguiram ler os pensamentos de pacientes usando um computador, reconstruindo palavras a partir de ondas cerebrais.O sistema é visto como uma maneira de, no futuro, ajudar a "ouvir" pacientes em coma ou que não conseguem se comunicar. Para fazer os testes, os pesquisadores implantaram eletrodos diretamente nos cérebros dos participantes, segundo a agência de notícias BBC. ".
   Eu digo mais, toda tecnologia pode ser usada para o bem tanto quanto para o mal, quem acha que a segunda opção será testada dá um pulo...
   Vamos cuidar com o que pensamos, pois se não daqui a pouco seremos presos por apenas e simplesmente pensarmos em algo, cuidados apartir de agora.

03/02/2012

Politica, potilicagem e copa do mundo

  Sou apenas eu ou mais alguém esta sentindo um cheiro podre no ar da Copa do Mundo de 2014 (?), posso estar errado, muito errado, mas começo a levar a sério as vozes que desde o passado recente balbuceiam sobre a politicagem no mundial a ser realizado em terras tupiniquins...
  Estava lendo hoje 03/02/2012 um texto no site Porto Imagem, sobre esse assunto e nao consigo descordar do que está escrito, ora, se tudo neste país é movido por interésses, pergunto: Porque justamente na copa do mundo a politicagem ficaria de fora?
  Bem, fazer oque, se nós mesmos continuamos votando nesses políticos que praticam esta politicagem...

22/01/2012

Quem me conhece

   Quem me conhece, sabe que quando pinta uma oportunidade de montar um negócio própio, gosto de me arriscar nas incertezas do mundinho que cerca a vida de quem gosta de empreender.
    Preciso ficar constantemente me policiando para não escolher por caminhos não tão lucrativos, ainda bem que tenho minha esposa que me ajuda a avaliar cada oportunidade que aparece. Hoje estou trabalhando como empregado e tenho paralelamente uma iniciativa em polimento e espelhamento de veículos, mas sinto que preciso ficar permanentemente procurando algo para empreender e "dar um peitaço" em busca da independência financeira (se é que isso existe...) ou pelo menos de algo que possa me oportunizar ganhar mais $ trabalhando para mim.
   Quem gosta de montar pequenos negócios provavelmente entende o que estou tentando descrever, ou seja, se precisar trabalhar de domingo a domingo, mais de 10 horas diárias, mas que seja para ter lucro e satisfação profissional e pessoal (mesmo que esgotado pelo trabalho) não tem nenhum problema.
   Bem, acho que falei o que estava com vontade, de resto é resto.

  

13/01/2012

Flanelinhas

 Acabei d eler no blog do Juremir Machado o que ele postou sobre os flanelinhas, e como concordo com o que ele disse re-posto aqui, segue:


Novo Hamburgo proibiu os flanelinhas. Vai botá-los na cadeia? Porto Alegre quer regulamentar a profissão de flanelinha. Dois enfoques, dois mundos. Novo Hamburgo é administrada pelo PT. Porto Alegre por PDT e PMDB. Os petistas, tradicionais defensores dos chamados, segundo o clichê, fracos e oprimidos, não deveriam ser os principais defensores dos “guardadores” de carros nas ruas? O problema é interessantemente complexo. Eu já fui contra os flanelinhas baseado na ideia pertinente de que a rua é um espaço público e ninguém pode, salvo o ente público, cobrar pelo uso do que é de todos. É um legalismo correto. A vida, porém, vai além dos legalismos formalistas, que podem ser corretos, mas não justos. Nem realistas.







O flanelinha é um produto da desigualdade.






Tentar reprimi-los é guerra perdida. Não imagino que exista possibilidade legal de prendê-los e de mantê-los na cadeia. Mesmo que houvesse essa possibilidade, seria injusto e imoral num país em que os crimes de verdade não geram grandes punições. Vai botar na cadeia um flanelinha enquanto o crime de colarinho branco corre solto? Vai criar uma brigada de caça ao flanelinha enquanto os grandes criminosos passeiam de jatinho? Fala sério! Proibir os flanelinhas é um legalismo idiota. E fadado ao rotundo fracasso. Os flanelinhas existem porque a sociedade não consegue dar-lhes outra perspectiva. Num país em que as altas taxas de juro fazem redistribuição de renda em favor dos banqueiros, flanelinha é mal menor. Melhor organizá-los. A contribuição dada pelos motoristas aos flanelinhas é uma modalidade de distribuição de renda. Ajuda a diminuir o conflito entre os desiguais.






Se eu fosse vereador, apresentaria um projeto de lei: acabar com as áreas azuis e entregar tudo para os flanelinhas. O dinheiro dado aos flanelinhas jamais é desviado do destino original. É uma modalidade de participação dos indivíduos no funcionamento da cidade. Democracia direta. Não é diferente das leis de incentivo à cultura em que o Estado abre mãos de impostos que são aplicados diretamente pelas empresas em obras e artistas escolhidos por elas. O flanelinha pode ser visto também como uma terceirização informal de serviços de estacionamento em vias públicas. Dispensa licitação, propina e burocracia, cria empregos, diminui a criminalidade e evita o inchaço do funcionalismo. O secretário César Buzatto quer legalizar os flanelinhas.






O flanelinha é duplamente útil: protege os carros de assaltantes e dele mesmo. Reafirmo: o flanelinha tem função social. Além disso, obriga o motorista a sair do seu egoísmo de classe e a colaborar com os mais desfavorecidos, gerando um sistema de solidariedade social informal, negociado e eficaz. O flanelinha faz parte da autogestão de uma cidade. Corta caminho. Se o Estado vai arrecadar para depois redistribuir como ajuda social, melhor ir direto ao ponto, ainda mais que se trata de uma ocupação, de um trabalho, com expediente, troca de turno, organização e segurança. Daí a minha nova campanha: deixem o pobre do flanelinha trabalhar em paz.

 Pra quem quiser ver o blog do cara, segue o link: Juremir Machado



04/01/2012

Vida

  Hoje estou afim de falar, mas sem nenhum assunto em específico (...) apenas distribuir palavrs talvez elas tenham algum sentido, alguma sintonia entre elas ou talvez não, vai saber...
  As vezes fico pensando que se tivesse feito escolhas profissionais diferentes nessa minha já teria a minha tão sonhada Harley Davidson (sim, um dia ainda terei uma moto mítica), mas logo passa outro pensamento pelo meu cérebro (sim eu tenho um ), será que outras escolhas me possibilitariam ter o que eu tenho agora?
  Penso, e continuo a pensar... As vezes acerto "palpites" sobre o comportamento das pessoas, e todos sabem que não há animal mais imprevisível do que o ser humano, mas nunca consigo acertar pelo menos 5 dos 6 números da megasena!!!! :-(
  Mas, é melhor errar os números da megasena sempre do que errar uma única vez o sinal vermelho de um cruzamento movimentado.... he he he
até a próxima

30/12/2011

Dicas para levar uma empresa a falência

Estive lendo o site Saia do Lugar e me deparei com algumas dicas para levar uma empresa a falência, como achei inusitado e ao mesmo tempo necessário, decidi postar as dicas aqui, segue logo abaixo:
Observe:




1- Ao fechar o primeiro grande contrato, inunde a sua percepção de que de agora em diante tudo vai dar certo e passe a gastar por conta, tendo a certeza de que muitos outros virão.



2- Se você está começando e antes trabalhava em uma grande empresa como executivo, de forma alguma deixe de lado as comodidades de antigamente. Jamais comece a sua pequena empresa sem uma boa secretária bilíngue, nunca se estabeleça em um endereço modesto com um pequeno espaço, e invista pesado na decoração.



3- Logo no início, independentemente do porte do seu negócio ou mesmo da necessidade, trabalhe duro para adequar a sua cultura empresarial aos modismos de gestão da ocasião. Persiga-os nas publicações especializadas, investindo tempo e dinheiro nisso.



4- Não se preocupe em ter um bom contador, e não perca tempo com a questão administrativa e documental.



5- Mantenha sempre um cego e exuberante otimismo, pois ser pragmático e cuidadoso representam comportamentos retrógados e conservadores que em nada representam os novos tempos de crescimento ininterrupto e progresso sem fim. Não peca o seu tempo avaliando os riscos, e deixe de uma vez por todas os pensamentos negativos para trás.



6- Reaja com irritação, sempre que escutar um relato ou análise sobre determinado problema, que não coincida com a sua opinião.



7- Peça sugestões para os problemas e questões da empresa, mas ao escutá-las apoie apenas e exclusivamente aquelas ou aquela pessoa que expressou ideias que coincidam com as suas.



8- Fortaleça e promova única e exclusivamente, os colaboradores que lhe dirijam elogios, reconhecimento, aceitação e apoio como chefe.



9- No trato com seus colaboradores e ao transmitir instruções ou orientações, não seja prático ou direto. Adote uma comunicação oblíqua, difusa, holística e rarefeita. Abandone para sempre o hábito da objetividade.



10- Combata as atitudes e posicionamentos dotados de personalidade e senso crítico, promovendo sempre o “senso comum” e as “frases de efeito”.



11- Não admita em nenhuma hipótese os erros que você mesmo cometeu. Isso pode enfraquecer a sua liderança.



12- Desaprove com vigor aqueles que assumem os seus próprios erros, por mais honestos que sejam, afinal de contas a sua empresa nasceu para ser grande e por isso mesmo é um lugar para profissionais perfeitos.



Geração Y

 Estive lendo no site ADMINISTRADORES, que um dos maiores desafios da gestão moderna é como integrar o pessoal da famosa "Geração Y", tem até um trecho da matéria que diz o seguinte "O gestor terá mais sucesso e será admirado se souber ouvir, for acessível e bem informado apresentando sempre números e dados complementares. Pois ao contrário do que se pensa, esses jovens gostam de aprofundar seus conhecimentos.".
 Acredito que não apenas os jovens gostam de respeito e educação no ambiente de trabalho, assim como em qualquer outro ambiente, mas que todas as pessoas de todas as faixas etárias apreciam ser tratadas com educação e respeito.
 Fico um pouco com o pé atrás quando um bando de especialistas começam a falar a mesma coisa, com o mesmo contexto, apenas alterando algumas palavras.
 Claro que todos somos diferentes uns dos outros como seres humanos, mas tipificar o ser humano é ariscado, pois assim estaremos a caminho da rotulação...

15/12/2011

Lei da palmada

  Ainda estou com a minha opinião sobre essa nova lei da palmada sendo formada, digo sendo formada, pois ainda não li o texto da lei, mas tendo a não aceitá-la de forma tão fácil.
  Quantas vezes você mesmo já deve ter presenciado pessoas que estão aguardando nas filas do SUS, ou que estão sem saneamento básico? Me refiro a isso pois, antes do estado vir meter o bedelho no seio da família brasileira, deveria proporcionar ao cidadão acesso à água tratada, escola de qualidade (e consequentemente educação de qualidade), transporte público de qualidade, ruas, avenidas e estradas que não furem os pneus, ou seja, antes de se preocupar com como as crianças estão sendo tratadas dentro da sua família, o estado deveria educar os pais e as mães dessas crianças.
  Claro que quando há uma agressão física, quem cometeu tal agressão deve sofrer as penalizações da lei, mas para isso já há leis...
  Gostaria de saber se em todos os abrigos do governo (os abrigos onde crianças sem lar residem), as crianças são bem tratadas, ou se em algum desses abrigos há casos de palmadas? E como o governo vai fiscalizar ele mesmo?
    Tenho muito medo de que em alguns anos os filhos estejam dando palmadas nos pais, ou pior que o estado brasileiro crie leis cada vez mais invasoras dentro dos nossos lares...

04/12/2011

DOMINGÃO DE SOL E GRENAL

 Boa tarde prezados interneteiros (as);
 Aqui em Porto Alegre está um dia lindo de sol, eu trabalhando e GREnal pela última rodada do campeonato brasileiro.
 Hoje quero falar de muitas coisas, tantas que quase não consigo organizar as idéias na minha cabeça (...), mas a princípio vou começar falando de uma banda de rock que fiquei conhecendo pela internet, quando procurava por AC/DC.
 Estou me referindo ao Motorocker, banda do Paraná, com uma qualidade de som muito boa e que realmente lembra o AC/DC, no site da banda a biografia começa assim "MOTOROCKER nasceu em 1993 e começou como uma banda de rock que tocava suas próprias composições e também covers de artistas consagrados, como AC/DC, MOTÖRHEAD e ZZ TOP. A banda conquistou e atraiu muitos fãs devido à alta qualidade das apresentações e a energia no palco.".
 Pra quem curte Rock and Roll, busca lá no youtube e presta atenção nessa banda, pois vale muito a pena.

12/11/2011

CORRUPÇÃO

 Olá caros leitores e leitoras.
 O povo brasileiro é senhor em falar mal do seu próprio país, não é mesmo (?), e um dos alvos preferidos para que nós mesmos reclamemos do nosso amado Brasil é a corrupção...
 Pois bem, eu vejo que só sabemos que estamos em um país cheio de corruptos porque somos agraciados com uma imprensa livre, que vai a fundo e mostra o lado podre!!!
 Bem, estou falando isso por que quando alguém fala que determinada nação é livre ou quase não tem corrupção sempre me pergunto: Será que não tem, ou simplesmente não é mostrado????
 Acompanhando o italiano Berlusconi, vejo que ele não perde em nada para os nossos corruptos (em especial aos políticos), tendo em seu currículo, orgias sexuais e dinheiro por fora, portanto fico aqui pensando, será que na terra da rainha também não é assim e apenas fica escondido? Ou na Espanha e Portugal?
 Pensem nisso antes de falar do nosso país.

26/10/2011

Retorno

 Olá caros leitores do mundo virtual (...) estou de volta depois de quase 1 ano fora das publicações neste blog e no blog motoboyexecutivo, agora que a minha vida pessoal está voltando a se estabilizar pretendo retomar estes 2 projetos.
 Primeiro, volto a dar atenção a este blog, pois como eu mesmo disse quando o criei: "decidi eu um mero e simples cidadão brasileiro entrar neste mundo. Possuo um perfil no orkut e até então era o único meio de contato eletrônico, fora e-mail, do qual eu faço manutenção permanente.



Entrei neste mundo blogueiro para que eu possa divulgar minhas idéias e opiniões de maneira mais aberta e livres de censuras, mas com ponderação.".
 Portanto as publicações aqui não seguiram nenhum formato ou padrão, a não ser o de que haverá ao menos 1 postagem por semana.
 Abçs e me sigam no twitter: @florynardickel

10/01/2011

POSICIONAMENTO

Acabei de receber este texto por e-mail, achei interessante re-publica-lo para vocês.


O poder do posicionamento

Mesmo com um produto de qualidade ou um serviço exemplar, muitos profissionais têm grande dificuldade de aumentar o valor cobrado por seus serviços ou aumentar o valor de venda de seus produtos.

É aquele dentista extremamente habilidoso, consultor experiente, designer talentoso ou empresário dedicado que encontram enormes dificuldades em aumentar seu retorno financeiro sem ter que trabalhar ainda mais horas.

Existe um conceito extremamente poderoso, que pode ser a chave entre um webdesigner que cobra R$ 1.000 ou R$ 15.000 por projeto. Um blogueiro que vive de Adsense como sua única fonte de receita e um que fecha contratos de patrocínio de R$ 50.000/ano.
A diferença chama-se posicionamento
Posicionamento é como você é visto e entendido dentro da cabeça de seus clientes ou público-alvo. Repare na enfâse dada ao “como você é visto”.

As pessoas possuem crenças e maneiras de ver o mundo. A maneira como uma pessoa vê o mundo e as coisas ao seu redor, determina como ela vai interagir com as coisas e pessoas ao seu redor.

Se eu acredito que determinada rua é perigosa, eu vou fazer o possível para evitar passar por ela. Se eu acredito que tomar leite e comer manga faz mal, vou evitar essa combinação.
Em posicionamento, a verdade é relativa
E o mais fantástico disso é que pouco importa a “verdade”. Isso muda de pessoa para pessoa. Quer ver?

Pouco importa se a rua é mesmo perigosa ou se leite com manga faz realmente mal. Se eu (e as pessoas que convivo) acreditam nisso, para mim é verdade. O que penso em minha cabeça é realidade para mim. Essa é minha realidade. E ela determina como vou agir ou não nas minhas decisões e opiniões pessoais.

Quando se trabalha o posicionamento, a ideia é fazer com que você tire proveito das crenças e conceitos que as pessoas já possuem em suas mentes. Você pode tentar mudar este conceito, mas isso pode custar milhões e levar muitos “não” ainda assim.

No exemplo do músico Joshua Bell, citado no começo deste artigo, a principal diferença entre o retorno obtido entre as duas performances é justamente como ele estava posicionado dentro da mente das pessoas. Sim, existem outros fatores, como a qualidade/interesse e atenção disponível entre os dois públicos, pontos válidos e que merecem análise em outra ocasião.

Mas existe uma diferença profunda entre um artista que se apresenta em um teatro clássico e um que se apresente em um estação de metrô. E a diferença não está no conhecimento ou capacidade técnica de tocar o instrumento em si.

A diferença está na maneira como as pessoas “percebem e julgam” estes dois cenários.
Muitas pessoas decidem não dar esmolas a uma morador de rua embriagado, pois ele “vai gastar comprando mais bebida”. Não importa se não é o caso, mas ele usa as roupas, tem o linguajar, a abordagem e o meio ambiente daqueles que normalmente compram bebidas com o dinheiro que recebem. Logo, nove em cada dez pessoas “acreditam” que o dinheiro vai ser desperdiçado e optam por não dar a esmola.

Você vê como o que as pessoas acreditam em suas mentes determina suas ações?

Quando você vai em hotel ou restaurante luxuoso, já espera que as bebidas e refeições tenham um preço bem acima da média. Como as pessoas esperam que o preço seja alto, os restaurantes se posicionam de maneira a tirar proveito desta crença. Assim, ninguém reclama quando vem a conta. “Aqui os preços são assim mesmo”.

As pessoas já esperam um preço alto e uma performance exemplar de um músico que é apresentado como “mundialmente famoso” e vai tocar em um teatro de alta classe.

Da mesma forma, muitas podem pensar que se um músico se contenta em tocar em um lugar perturbado como uma estação de trem, ele também não pode reclamar em ganhar somente alguns trocados. É algo já fixado na mente das pessoas.
Como anda seu posicionamento?
Da mesma forma, você pode estar se posicionando de maneira equivocada e perdendo ótimas oportunidades de aumentar o valor cobrado por seus produtos e serviços.

Vários fatores influenciam em seu posicionamento. O nome de sua empresa, logotipo, cartão de visitas, layout de seu website, telefones e e-mail de contato, seu script de atendimento, a apresentação de seu orçamento e muitos outros itens são importantes e dizem aos seus clientes em “qual categoria” sua empresa se encaixa, dentro da mente dele.

Se você age, fala e se comporta como profissional “amador” ou empresa de fundo de quintal, você está dizendo como quer se tratado por seu público-alvo. Não importa se o seu produto é infinitamente melhor ou seu serviço nem se compara com sua competição. Não neste primeiro momento.

O que importa aqui é como você determina as “expectativas” que as pessoas podem ter ao trabalhar com você. E se elas sentem que não podem esperar muito, também não vão estar dispostas a pagar muito.
Se você é uma pequena empresa ou um “exército de um homem só”, aqui vai um dica: você não precisa ser uma empresa grande para agir como uma grande empresa. Se o seu produto ou serviço é tão bom quanto você diz, você precisa cuidar das etapas anteriores que levam o cliente de onde ele está “até” a hora de consumir seu produto ou serviço.

Pecar nessa hora é se posicionar como alguém que não tem muito a oferecer. Fatalmente você perde a venda ou vende por uma margem muito menor do que poderia.

28/12/2010

Empreendedorismo

Recebi um e-mail com um link para este texto, como o conteúdo é algo uqe de certa forma eu defendo decidi postá-lo aqui.
Segue o texto:

----------------------

Eu estudei na escola de propaganda e marketing mais desejada do Brasil: a ESPM. Nos meus quatro anos de ESPM eu nunca fui apresentado a uma matéria chamada EMPREENDEDORISMO. Eu nunca fui apresentado a nenhum tipo de aula sobre como abrir uma agência de propaganda, uma consultoria de marketing ou qualquer coisa do tipo.




Além das aulas, a ESPM oferecia algumas palestras esporádicas que reuniam frequentemente algumas das figuras mais famosas da propaganda brasileira mostrando os seus rolos de comerciais premiados em Cannes. A impressão que você tinha era de que sucesso significava ser premiado em Cannes, ou ter uma grande agência publicidade cheia de contas de cigarros, cervejas e carros.



9,5 em cada 10 amigos que estudaram comigo queriam trabalhar em grandes empresas e grandes agências. O sonho do ESPMer nos anos 90 era virar estagiário do Julio Ribeiro da Talent, mesmo que fosse para trabalhar de graça.



Eu estudei na ESPM no início dos anos noventa, e posso garantir a vocês que nada mudou em 15 anos. Tudo continua igual. A única diferença é que a molecada hoje quer trabalhar na África ou Agência Click ao invés de trabalhar para o Washington Olivetto ou Almap.



Eu acredito que as escolas de negócios deveriam ensinar, incentivar, promover e evangelizar o EMPREENDEDORISMO como caminho para os seus alunos serem bem sucedidos na vida.



Mesmo porque a Agência Click tem meia dúzia de vagas de estágio, e a faculdade tem 600 alunos.



Mas o quê exatamente as escolas de negócios deveriam ensinar sobre empreendedorismo?



1. Lidar com as pessoas. No final de uma faculdade de administração de quatro anos, os jovens passam seis meses fazendo um trabalho de conclusão de curso pasteurizado prá daná. A molecada segue o template que o professor recomenda: “fazer um documento completo com visão, missão valores, metas, números, swot, balanced scorecard, análise competitiva, tecnologia, estratégia, balancete etc”.



A faculdade ensina que o jovem tem que ter um plano bem feito e bem estruturado para a empresa acontecer, e depois, basta implementá-lo para a coisa toda acontecer. Ledo engano. A escola esquece de ensinar que existe o componente pessoas nas empresas, e que esse recurso pode acabar com o super bem estruturado plano de papel.



SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar a matéria “Aprender a lidar com seres humanos”, onde a molecada será submetida a exercícios de campo onde terão que aprender a influenciar e engajar pessoas de diferentes formações e posições.



2. Ética. A molecada sai da escola sabendo o que são os 4Ps do marketing, mas em nenhum momento são forçadas a refletir sobre as premissas que devem levar em conta ao escolher fornecedores para um determinado produto, formatar políticas de preços para diferentes tipos de clientes, e tratar as pessoas.



A faculdade “ensina” o jovem a desejar crescer na vida, mas não fala nada sobre como crescer fazendo o bem para os outros e para si mesmo. Crescer por crescer é a filosofia da célula do câncer!



SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar a matéria “Ganha Ganha Ganha”, onde a molecada é obrigada a participar de jogos, simulações e interações sobre a aplicação de diferentes éticas no mundo dos negócios.



3. Ter uma Vida. A grande maioria das pessoas que resolvem se tornar empreendedoras o fazem pensando que poderão levar a vida como bem entender. Entretanto, 99% das pessoas vão perceber logo no início que o negócio nunca fecha, e que o empreendedor nunca pode realmente abandonar a empresa na mão dos funcionários.



É incrivelmente difícil você levar uma vida balanceada quando você é dono do seu próprio negócio. Realmente difícil. Mas é possível. Eu conheço gente que consegue, e por isso acredito que é possível.



Família, filhos, estudos, viagens, saúde, exercício para o corpo, exercício para o o espírito são visões da vida que de alguma maneira precisam andar em conjunto com a empresa. É difícil, mas é possível.



SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar a matéria “Vida Empreendedora” para ensinar os jovens a lidar com as diferentes cobranças que a vida terá sobre quem é empreendedor.



4. Risco. A verdade é que a grande maioria das pessoas entra em uma faculdade na esperança de sair de lá com seguro de vida que lhe garanta emprego, bons salários, mulheres bonitas e status. A grande realidade é que nada é certo, principalmente quando o assunto é empreender.



SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar uma matéria chamada “Tudo ou nada” onde a molecada é levada por exercícios que as expõe ao risco de ter tudo ou nada, falar em público, fazer besteira, resiliência e muito mais.



5. Quando investir, e quando não investir. Empreendedor é tudo maluco. Sempre movido pela paixão, o cara visualiza uma idéia e sai fazendo as coisas sem qualquer estudo ou preparo, com isso se estrepa como ninguém.



Nem tudo é convergente, nem tudo é compatível, nem tudo é necessário. Não é porque você vende cartuchos de impressão que você deve vender impressoras.



Como saber se

estamos focados demais (e deixando passar oportunidades) ou desfocados demais (e deixando escapar nossa especialização)?



Difícil saber, mas não impossível.



SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS. Criar uma matéria chamada “Conquistar 50 territórios ou 3 continentes a sua escolha” onde o jovem será levado a aprender a como manter territórios enquanto avança mundo afora.



Escola nenhuma te ensina a ser empreendedor, as escolas te ensinam a ser funcionário.



Vamos mudar isso?



Tô saindo com uma tocha na mão para incendiar as escolas de negócios, quem quer ir comigo?



EMPREENDEDORISMO OU NADA!



NADA MENOS QUE ISSO INTERESSA!
 
 
Link: empresa junior puc rio

22/11/2010

Qual sacola utilizar?

Acabei de ler uma noticia que me deixou um pouco confuso, ela dizia que utilizar as sacolas retornáveis pode ser também prejudicial ao meio-ambiente.
Segue a notícia do site hypescience.com:
As sacolas retornáveis aparecem cada vez mais nos ombros dos consumidores, mostrando que as pessoas estão se preocupando com a produção excessiva de lixo e com os custos de produção (tanto monetários quanto ambientais) de tantas sacolas plásticas.




Mas foi descoberto que alguns tipos de sacola retornável – aquelas feitas de materiais sintéticos – podem conter chumbo, substância tóxica.



Ok, sacolas plásticas são ruins, as retornáveis também. Então qual é a “menos pior”?



Quanto às sacolas retornáveis, ainda não há evidência de que elas representem um perigo imediato aos usuários. Até agora não ouvimos nenhum caso de intoxicação por causa delas relacionada ao chumbo. Mesmo assim, a tinta usada para decorar as sacolas pode descascar e entrar em contato com o alimento que você carrega.



Mas outro problema que elas apresentam é que, se não forem higienizadas corretamente entre uma compra e outra, podem se tornar um verdadeiro ninho de bactérias. Como você pode levar alimentos dentro de sua sacola, uma infecção se torna possível.



Mesmo assim, colocar mais plástico no ambiente não é uma boa solução. Então a recomendação é que você evite as sacolas reutilizáveis decoradas com muita tinta, faça a higienização correta delas – aí sim você estará contribuindo para o meio ambiente e preservando sua saúde.

30/08/2010

Água seca ?????????????????????

Acabei de ler que cientistas ingleses inventaram a "água seca", trata-se de H2O revestido por sílica, com 95% de água.
Dizem que com essa mistura poderá se desenvolver ácido utilizado na indústria farmaceutica e absorver gases nocivos.

Fonte: Gazeta Web

Será que com essa invenção poderemos matar a sede de quem não tem acesso a água?

FAÇA SUAS PESQUISAS SEM SAIR DAQUI!

Pesquisa personalizada

Quem me segue?