30/08/2008

Eleições

Olá, hoje vou falar sobre as eleições que mexem com o Brasil, as eleições para presidente dos EUA.
Vocês perceberam como as eleições presidenciais nos EUA tomaram conta da mídia (?), como os candidatos a prefeitos pelo Brasil agora, além de disputar a atenção dos eleitores com os demais candidatos e com os comerciais em geral, tem também que disputar com o Barack Obama e com o John Mccain.
Elevo este tema para discutirmos, pois percebi que já ocorrem eventos em que a televisão brasileira passa trechos de discursos do Obama ao vivo, enquanto os debates com os candidatos a prefeito ficam em segundo plano.
Segue abaixo uma entrevista que o "Jornal da Orla" fez com o Doutor em Relações Internacionais, o professor Gilberto Rodrigues.

O senhor acha que faz sentido esse espaço todo que a
mídia brasileira dá para as prévias presidenciais dos Estados Unidos? Em alguns momentos, parece mais que a
eleição acontece em nosso país...
Faz sentido por dois motivos, um
permanente e outro atual. O permanente é que a definição das primárias é um processo que ajuda a entrever o perfil dos candidatos democrata e republicano. Um dos escolhidos será o presidente do país mais importante do planeta. O outro motivo, atual, se relaciona às prévias democratas, que têm um negro e uma mulher como candidatos, fato novo na história daquele paÍs. E agregaria um terceiro, que é a capacidade e tradição dos americanos de transformar seus eventos em grandes shows para a mídia.

Há alguma conexão entre a cobertura da mídia brasileira e as relações entre os EUA e o Brasil?
Não sei se existe uma relação direta em todos
os meios, de caso pensado. Mas existe um fato essencial: o Brasil é, hoje, o maior parceiro econômico e político individual dos EUA na América Latina e um aliado necessário para manter o equilíbrio e a estabilidade da região, sobretudo com o fenômeno Chavez e a tendência crescente de governos críticos aos EUA, como a Bolívia, o Equador e Nicarágua. As relações comerciais com os EUA são muito boas, respondem por mais de 20% das exportações brasileiras. E deve se ter em conta que o Brasil, daqui a cinco ou dez anos, poderá exportar petróleo para os EUA e diminuir a dependência energética americana da Venezuela.

Este foi um trecho da entrevista, o link para leitura completa
http://www.jornaldaorla.com.br/noticias_integra.asp?cd_noticia=1979


Amigos, deixo aqui algumas perguntas para nós pensarmos e para comentarem.
O que o Brasil ganha com a cobertura da mídia nacional sobre a eleições norte americanas?
Para um pai de família no Brasil que ganha 1 salário mínimo, qual a diferença entre Obama e Maccain?
O que aconteceria com os EUA se o povo brasileiro também votasse na eleições daquele país?

Agradeço a todos, até a próxima.

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