20/03/2009

Marketing olfativo

Em meu surfe internetês, achei este artigo sobre marketing olfativo.

Alguma vez você já se perguntou que aroma têm as marcas?

Por que o aroma de um creme solar lembra as férias? Por que o cheiro da fumaça da lenha queimada lembra uma imagem de inverno em família? Até há pouco tempo, ninguém parava para pensar nessas perguntas, e as empresas não tinham se dado conta do efeito que produz um aroma agradável na experiência do cliente. A maior parte das empresas baseia sua identidade corporativa na imagem (no logotipo, no patrocínio ou no mobiliário dos estabelecimentos) e no som (o fundo musical das lojas ou a melodia de um anúncio da televisão). Contudo, a emoção que evoca um odor pode ser decisiva na hora da compra e é possível identificá-lo com os valores que a marca pretende transmitir. Pode inclusive servir para melhorar a produtividade e as condições de trabalho de uma empresa.


“Há uma mudança de tendência muito importante no processo de escolha do consumidor”, observa Roberto Álvarez del Blanco, professor de Marketing do Instituto de Empresa (IE). Isto se deve à neuroeconomia, “que é a combinação da neurociência, da economia e da psicologia no estudo do processo de escolha dos indivíduos. Esta ciência analisa o papel do cérebro quando a pessoa avalia uma decisão a tomar, quando examina os riscos e as recompensas e a forma como as pessoas interagem umas com as outras”, explica. De acordo com o professor do IE, esse conhecimento permite, por exemplo, “que compreendamos com exatidão a resposta humana diante das cores, da luz e dos aromas”. Contudo, Gerard Costa, professor de Marketing da escola de negócios Esade, diz que não estamos diante de uma mudança de tendência. “A experiência relativa à percepção dos odores corporativos, porém, requer uma técnica ainda muito incipiente”, observa.


Marketing olfativo

A técnica do “marketing olfativo” é mais uma entre as várias técnicas do marketing emocional. Chegar às profundezas do cérebro do espectador está na moda. Trata-se de uma técnica cujos efeitos perduram por vários anos seguidos. “Ela surge do convencimento de que os objetos têm aroma. Partindo dessa premissa, descobre-se que as pessoas, as casas, as comunidades, as cidades, e até mesmo os países, têm seu próprio aroma”, observa Álvarez del Blanco.

Costa diz que o termo marketing olfativo entrou na moda há cerca de 15 anos, quando se começou a trabalhar com o neuromarketing. “A tendência chegou primeiramente pela publicidade subliminar e, desde então, estudam-se os estímulos que afetam positivamente o cérebro”. Além disso, somam-se ao estudo as recentes pesquisas acadêmicas de caráter científico, estabelecendo-se uma distinção entre “a associação de cheiros às lojas e o projeto de um odor corporativo”.

EUA e Japão são os países onde há mais empresas “olfativas”, isto é, companhias que investem em um cheiro próprio por meio de dispositivos que espalham perfumes nas lojas (ambientadores). A Muzak, provedora de trilha musical personalizada, produz agora também ambientadores para as empresas. A Singapur Airlines aposta no marketing dos cinco sentidos para atingir um público selecionado; a Disney utiliza essa ferramenta há 15 anos em seus parques temáticos. Primeiro, a produtora americana deu um toque de realismo a seu público de filmes de ação ao introduzir cheiro de pólvora e de borracha queimada nas salas. Depois, impregnou as ruas e parques com cheiro de pipoca para despertar o apetite dos seus clientes. O sucesso da técnica empregada pela Disney incentivou a cadeia de hotéis Hilton e Sheraton, os restaurantes Hard Rock, a linha de automóveis de luxo Lexus e a produtora de cinema Paramount a fazerem o mesmo.

Por que todos os carros novos têm o mesmo cheiro?

Pense, por exemplo, no que acontece quando o vendedor de automóveis lhe passa as instruções sobre o novo carro que você acaba de comprar. Além de se referir à beleza dele, elogiar seu espaço interno, suas linhas modernas, o carro novo também cheira a novo, não é verdade? Não é coincidência o fato de que todos os carros novos “cheirem a novo”. Trata-se de um odor resultante de muitas horas de dedicação de um grupo de especialistas no assunto. “Há aromas específicos e outros que são universais”, explica Álvarez del Blanco. E acrescenta: “Não podemos nos esquecer de que o olfato é o mais primitivo de todos os sentidos. O ser humano tem mil genes relacionados ao olfato. Cerca de 60% estão hoje inativos. O ser humano pode distinguir entre dez mil odores distintos. Não é nada comparável aos cães, que são capazes de identificar cem mil, e aos ratos, que conseguem diferenciar entre 200.000 odores.”

Contudo, criar o aroma de uma marca não é nada fácil. Costa explica que “deveria ser um processo baseado no posicionamento que desejo dar à minha marca, além de ser algo integrado ao mix de marketing de minha empresa e coerente com ele”. O professor da Esade cita como exemplo o sucesso mundial da Singapur Airlines, que “soube construir um odor específico para sua marca em sintonia com outros aspectos do marketing da empresa tomando por base no posicionamento que queria dar à companhia: um toque oriental”.

Em 2003, o marketing de aromas movimentou cerca de 30 milhões de dólares em todo o mundo, e espera-se que chegue a 220 milhões em 2010. Na Espanha, o marketing do olfato é uma técnica ainda incipiente, embora o mercado de ambientadores para o lar e para o automóvel tenha crescido 74% nos últimos quatro anos. Ambos os professores concordam que esse marketing encontra-se ainda em fase inicial, e que ainda há um longo caminho a percorrer. “Nos EUA, o marketing de odores encontra-se mais avançado do que em qualquer outro lugar. Na Espanha, ainda é cedo para uma avaliação. O setor que mais investe nesse tipo de marketing é, principalmente, o de automóveis”, lembra Álvarez del Blanco.

A A de Aroma, uma empresa com um mês de funcionamento, trabalha com a identidade olfativa das empresas de alimento de preparo rápido Pans & Company, Rodilla e DunkinDonuts, mas atua também em outros setores: ela tem entre seus clientes a Telefônica (telecomunicações), Cinesa (cinema), AC Hoteles y Mango (moda). A A de Aroma elabora fragrâncias personalizadas para cada empresa em função dos valores que a marca deseja reforçar, e implanta dispensadores de perfumes em seu estabelecimentos cujos cartuchos são trocados uma vez por mês.
O ser humano é capaz de se lembrar de dez mil aromas diferentes

Um estudo da Universidade Rockefeller (Nova York) revelou, em 1999, que o ser humano é capaz de se lembrar de 35% dos odores que sente, ante 5% do que vê, 2% do que ouvem e 1% daquilo que tocam. Além disso, a memória pode reter até 10.000 aromas distintos, ao passo que reconhece apenas 200 cores, de acordo com a pesquisa feita pelos cientistas Richard Axel e Linda Buck, vencedores do prêmio Nobel de medicina de 2004.


Comprovou-se também que uma empresa que tenha aroma próprio vende mais do que outra que não possui nenhuma fragrância específica. “Isto acarreta uma diferenciação extraordinária para a marca. Trata-se de uma singularidade que a afeta de modo cabal. As associações estereotipadas são valiosas, fidelizam o cliente e, principalmente, engendram uma qualidade que é tesouro de toda marca”, revela Álvarez del Blanco. Costa acrescenta alguns matizes: “Normalmente, os odores fortes vendem mais. Por exemplo, deixar aberto o forno com pães recém-assados em uma padaria é uma maneira de atrair o cliente que passa pela rua e que se deixa levar pelo aroma agradável que desprende do pão fresco.”

Assim, o odor de um creme solar lembra as férias; a torta de maçã quente evoca uma reunião de família e uma fragrância de brisa marinha é sinônimo de liberdade. Contudo, 83% dos investimentos publicitários se concentram em mensagens que procuram seduzir os olhos e os ouvidos, deixando de conquistar os demais sentidos. Álvarez del Blanco lembra que “o aroma percebido pelo olfato dever ser coerente com a atividade da marca para que o efeito seja agradável”. Portanto, quando se atinge esse objetivo, o cliente tem uma sensação “agradável, de ordem e de profissionalismo”. Contudo, é preciso levar em conta que “somente os odores relacionados com a natureza são odores globais”, lembra Costa. Não se deve esquecer também que, culturalmente, os odores são percebidos de maneira distinta de acordo com o lugar de origem do indivíduo. Contudo, os especialistas estão de acordo em relação ao fato de que os clientes compram experiências, e não produtos. “O odor se associa ao momento em que sinto o desejo de adquirir um produto ou serviço, e não à marca em si. Minha experiência com um determinado produto em casa vai muito além disso”, diz Costa.
Buscar a diferença

O sucesso consiste em conseguir criar um aroma que lembre a marca. Os especialistas estão de acordo com o fato de que criar um “odótipo” eficaz requer vários meses de trabalho. “É preciso saber onde a marca se acha exposta, analisar o contexto em que ela é consumida e em que cenário os clientes se relacionam com ela”. “No caso da empresa, é preciso definir com o que exatamente desejo me identificar, e é muito importante pensar nos suportes para o odor: como vou difundi-lo, onde quero marcar presença com ele e onde não quero”, aconselha Costa.

Ambos os professores também acham que é “muito complicado” obter um aroma universal e que agrade a todos. Costa lembra que os odores são percebidos de maneira diferente “pelos homens e pelas mulheres, pelo país de origem, pela idade e de acordo com a experiência de cada um”. Por isso, é impossível que uma mesma fragrância transmita a mesma mensagem a todos. Para Costa, a melhor marca da história do mundo seria aquela que todos associassem a um odor onde quer que fosse. Por fim, lança uma pergunta: “Quem não faz a ligação do odor do incenso com a igreja católica?”

Segue a fonte do artigo: www.marketing.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=280:marketing-olfativo-que-cheiro-tem-sua-marca&catid=38:mkt&Itemid=82

Grato e até a próxima...

Redes sociais superam e-mail

Os websites de relacionamento social e os blogs são responsáveis por quase 10% do tempo passado na Internet - mais do que o tempo passado vendo e-mails.
De acordo com um estudo realizado pela Nielsen Online, estes sites ficaram em quarto lugar, depois dos sites de busca, os de interesse geral e os de softwares.
"Enquanto dois terços da população global online já acessa sites de comunidades online, a adesão maciça a eles e a migração do tempo para eles não mostram sinais de diminuir", declarou John Burbank, executivo-chefe da Nielsen Online.
Um em cada onze minutos online são passados em sites de relacionamento. Entre dezembro de 2007 e dezembro de 2008, o tempo passado nestes sites subiu 63 por cento, passando para 45 bilhões de minutos.
Segundo o estudo, esse aumento foi ainda maior no caso do website mais popular de relacionamentos, Facebook, onde seus membros passaram 20,5 bilhões de minutos - um aumento de 566 por cento, contra 3,1 por cento no ano anterior.
Mais pessoas estão visitando sites de redes de relacionamento. No ano passado, o alcance dessas redes cresceu mais de 5 por cento.
Os brasileiros são os usuários mais constantes desse tipo de sites, segundo o relatório. Oitenta por centro dos internautas brasileiros frequentam sites de relacionamentos. São também eles que passam nesses sites a maior parcela do tempo em que estão online: 23%.
Apesar de o Facebook ser a mais famosa rede de relacionamentos no mundo, com 108,3 milhões de frequentadores exclusivos, as preferências diferem em cada país.
O Facebook é o site mais visitado na Austrália, Espanha, Suíça, França, Reino Unido e Itália. Os norte-americanos preferem o MySpace, no Japão a preferência é pelo site local Mixi, e no Brasil o número 1 é o Orkut, site de relacionamentos do Google.
Muitos sites de redes sociais foram originalmente criados para um público mais jovem, mas hoje não são usados apenas pelos jovens.
O maior crescimento de filiações ao Facebook vem dos internautas da faixa de 35 e 49 anos de idade. O site ganhou duas vezes mais frequentadores novos de 50 a 64 anos que os de menos de 18.
No Reino Unido, se a tendência atual se mantiver, em junho de 2009 o Facebook já terá tantos frequentadores de 35 e 49 anos quanto os de 18 a 34 anos.

Quem quiser conferir: www.marketing.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=551:redes-sociais-superam-o-e-mail&catid=43:midias-digitais&Itemid=106

Grato e até a próxima...

Quebra de patentes dos remédios

Olá hoje quero falar sobre a quebra de patentes dos remédios da aids.
Quando um laboratório desenvolve um novo tipo de droga para o combate a Aids, este registra a patente do remédio, para que tenha a exclusividade de comercialização, mas o governo brasileiro já vem a anos quebrando as patentes dessas drogas.
Bem, resolvi então pesquisar sobre o assunto e vou postar aqui o resultado dessa minha pesquisa.
No caso da droga "Efavirenz", o governo brasileiro quebrou a patente e a Febrafarma emitiu uma nota se posicionando contra essa decisão.
O Efavirenz é consumido por cerca de 75 mil pacientes portadores da Aids no sistema público de saúde brasileiro e a quebra da patente resultará em milhões de economia para os cofres do Ministério da Saúde.
Segundo a Febrafarma, a quebra da patente nos termos em que se deu faz com que o país fique como mero importador de drogas de ponta no tratamento da Aids, pois não há hoje tecnologia nacional para a produção.
Para quem quiser conferir a nota da Febrafarma na íntegra, segue o link da matéria da Folha On line: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u134987.shtml

A CCJ aprovou em 2005 a quebra de patente dos oito medicamentos que compõem o coquetel anti-Aids, distribuído pelo Ministério da Saúde.
Segue matéria da Folha On line:
Os deputados da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara aprovaram nesta quarta-feira a quebra de patente dos oito medicamentos que compõem o coquetel anti-Aids, distribuído pelo Ministério da Saúde.

No governo passado, oito medicamentos que só eram produzidos no mercado externo começaram a ser fabricados no Brasil. No entanto, outros oito remédios permaneceram patenteados e protegidos por uma lei aprovada em 1996.

Pelos dados do programa DST-Aids, o governo gasta US$ 950 milhões por ano para produzir e distribuir aos 160 mil portadores do HIV os medicamentos retrovirais. No ano passado, o custo era de US$ 600 milhões. Dos oito remédios que não podiam ser produzidos no Brasil, três deles custavam US$ 200 milhões. E um deles é vendido ao Ministério da Saúde com preço nove vezes maior do que o custo de produção.

"Com certeza ganhamos uma arma na negociação", afirmou o deputado Roberto Gouveia (PT-SP), médico sanitarista e autor do projeto de lei. "A importância da aprovação desse projeto é que venceram os princípios humanitários, os interesses da saúde e da vida", acrescentou.

O deputado explicou que o governo não é obrigado a quebrar a patente desses medicamentos, mas pode se utilizar dessa prerrogativa para, por exemplo, negociar a redução dos preços com os fabricantes internacionais.

O projeto segue agora para a CCJ do Senado, caso não haja um recurso de qualquer deputado contra a proposta. Depois de aprovado pelos senadores, segue para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Se preferires conferir na fonte, aí está o link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u69308.shtml

O site /www.comciencia.br publicou matérias especiais sobre a quebra de patentes dos medicamentos da Aids.
Em uma reportagem desses especiais o site diz: "
A patente é um dos mecanismos legais de proteção à propriedade intelectual. Ela visa garantir ao inventor de um produto os direitos de reprodução e comercialização de seu invento. A lógica econômica desse mecanismo de proteção é que os lucros proporcionados pela licença de produção de um produto patenteado garantem ao detentor da patente o reinvestimento em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos."

Porém como o mesmo site afirma, em determinados casos, quando o fator social prevalece sobre o direito a patente, esta pode ser quebrada.
"
Um desses fatores é a grande defasagem tecnológica dos países periféricos em relação aos países desenvolvidos, e o seu baixo poder de compra para adquirir os produtos de última geração fabricados pelos grandes centros econômicos."


Segue o link das reportagens especiais: http://www.comciencia.br/especial/pataids/pataids01.htm


O que eu quis aqui foi apenas apresentar o assunto, portanto se desejarem maiores informações segue abaixo alguns links sobre o assunto:

  • http://www.comciencia.br/especial/pataids/pataids01.htm
  • http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u69308.shtml
  • http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u134987.shtml
  • http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=769579&tit=OMS-fecha-acordo-para-quebra-de-patentes-de-remedios
  • http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1592991-EI298,00.html
  • http://www.direito2.com.br/asen/2007/mai/4/tiao-viana-defende-quebra-de-patente-de-remedio-contra-aids

Grato e até a próxima...

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